quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Energia Solar - Australia

Situada no deserto da Austrália, esta fábrica de energia solar será a mais alta construção do mundo e também a mais ambiciosa obra para gerar electricidade a partir de uma fonte não poluente.
O maior projecto de produção de energia solar do planeta está a ser contruído em Mildura, no meio do deserto australiano. Uma torre de 1 km de altura por 130 m de diâmetro, que será a mais alta construção do mundo quando ficar pronta, em 2009; será erguida no centro de um imenso painel solar, de 20 km quadrados.
Se tudo correr como o previsto, o calor gerado pelo painel formará uma corrente de ar de até 50 km/h na enorme chaminé, o bastante para movimentar 32 turbinas, gerar 200 megawatts de energia e abastecer até 1 milhão de pessoas.
O gigantismo do projecto dá uma ideia de quanto as fontes renováveis, como o sol e os ventos, começam a merecer atenção e a tornarem-se viáveis.
O filme é de aproximadamente 3 minutos e vale a pena ser visto.
Via.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Fusão Nuclear - Sonho prestes a realizar?

Foi assinado semana passada o acordo que estabelece a organização internacional que vai construir e gerir o ITER. Iter (International Thermonuclear Experimental Reactor) Reactor experimental que irá tentar reproduzir na Terra a reacções nuclear que alimentam o Sol e outras estrelas. Irá consolidar todo o conhecimento adquirido ao longo de décadas de estudos. Se funcionar e se tornar práctico, a comunidade internacional irá construir um protótipo comercial e por ultimo espalhar pelo mundo. Os parceiros no projecto são a União Europeia (representada por EUROTOM), Japão, China, Índia, Coreia do Sul, Federação Russa e Estados Unidos da América. Será construído em Cadarache, Sul de França.

O que é a Fusão? A fusão é o principio de que energia pode ser libertada ao se juntar átomos ao invés de os separar, como no caso da fissão que alimenta as centrais nucleares de hoje. No centro do sol, uma enorme pressão gravitacional permite a fusão ocorrer a temperaturas de 10 milhões de graus Celsius. Mas na Terra devido à baixa pressão, as temperaturas terão que ser muito mais altas, cerca de 100 milhões de graus Celsius. Nenhum material na Terra consegue aguentar contacto directo com esta temperatura, assim para obter fusão, cientistas encontraram uma solução onde gás super-aquecido, ou seja plasma, é contido e espremido dentro um campo magnético em forma de “donut” - a câmara de plasma (como ilustrado na figura).
Quais as vantagens da fusão? O melhor combustível para a fusão consiste de dois tipos ou isótopos de hidrogénio, Deutério e triutério. O deutério pode ser obtido da água, o que é abundante, o triutério produzido a partir de lítio, é abundante na crosta terrestre. Ao contrario de combustíveis fosseis, reacções de fusão não produzem dióxido de carbono. Cientistas garantem também que o sistema é completamente seguro porque em caso de qualquer anomalia o sistema é prontamente desligado.
O que se espera de ITER? No ITER, cientistas irão estudar plasmas em condições similares aos que são esperado numa central de produção de electricidade a fusão. Gerará 500 MW durante periodos extensos de tempos e 10 vezes mais energia do que a introduzida para manter o plasma à temperatura correcta. Será assim a primeira experiência de fusão a realmente produzir energia eléctrica em grande escala. Irá também server como forma de testar muitas tecnologias como geração de calor, controlo, diagnostico, manutenção remota, que serão necessárias numa verdadeira central de energia. De forma a compreender a dimensão do reactor, um homem é pouco mais alto que o diâmetro de uma das tubagens no fundo do reactor.
Mais energia produzida que consumida? Em termos simplistas, sim. Isto é expresso em valores de Q, que é a quantidade de energia térmica proveniente de reacções de fusão a dividir por a quantidade de calor externo necessário para aquecimento. Se Q menor que 1, é necessário mais energia a aquecer o plasma que o calor produzido pela fusão. Os melhores resultados até hoje são de Q=0.65. O Objectivo de ITER é produzir Q=10 ou Q maior que 5, no caso do calor do plasma vir das próprias reacções de fusão.
O Iter irá produzir desperdício radioactivo? Sim, os neutrões produzidos de reacções de fusão poderão deteriorar os materiais usado nas paredes da câmara de plasma do Iter. Mas uma das tarefas do projecto é encontrar materiais que podem aguentar este bombardeamento. Os desperdícios serão seguros dentro de um tempo relativamente modesto (50-100 anos), comparado com os desperdícios de reactores nuclear de hoje que é muitos milhares de anos. Está calculado que a deterioração após funcionamento durante de 100 anos, Iter irá reter 6 toneladas de desperdício e quando empacotado será o equivalente a um cubo com arestas de 10m.
Quando será construído o Iter? Foi decidido em Junho de este ano, pelos parceiros do Iter, que construiriam o reactor em Cadarache no sul da França. Falta alguns progressos técnicos mas espera-se que ao fim deste ano terão já terminados para que Iter poder ser construído já no fim de 2005.
Quanto custará e como será financiado? Iter vai custar 5 mil milhões de euros durante a construção que durará 10 anos e uns outros estimado 5 mil milhões de euros durante mais 20 anos de funcionamento. UE e França contribuem com 50% da construção e outros 5 parceiros contribuem com 10 %. Como Japão aceitou o ITER ser construído na França, terá termos favoráveis e será construído um laboratório de pesquisas de materiais, metade da construção financiado pela UE e grande parte dos postos de trabalho estarão a cargo do Japão.
Quando será construido o primeiro reactor comercial? Não em breve. Espera-se que em 2016 se tenha o primeira plasma em ITER. Reactores experimentais já foram construídos como o Torus de Propulsão a Jacto (Jet) em Culham no Reino Unido e presentemente consome mais energia que produz. Muitos desafios científicos e na engenharia ainda por resolver até a tecnologia se tornar comercialmente viável. Um reactor comercial não é esperado antes de 2045 ou 2050, no entanto não há garantias do sucesso do Iter. Os “verdes” que lutaram longas campanhas contra fissão nuclear estão com duvidas quanto ao futuro e o Iter. Aclamam que os fundos gastos no Iter seriam melhor aproveitados em energia renováveis como eólico, ondas e solar para os quais muitas soluções técnicas já existem. Segundo um oficial da Academia Real Britânica de Engenharia, terão 50% de hipóteses de por o Iter a funcionar e será um desafio notável em termos de engenharia. Se funcionar haverá energia suficiente no mundo para durar 1000 ou 2000 anos.
Fonte: Aqui e mais info aqui e página do iter em http://www.iter.org/

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Eólicas e hídricas complementam-se ao nível da produção

“A noite passada, aqui na Aguieira, só tivemos 15 minutos de bombagem, o que é claramente insignificante, mas a explicação é simples: uma vez que se prevê muita chuva para o fim-de-semana há que guardar espaço na albufeira para as águas que aí vêm”. José Franco, director do Departamento de Produção Hídrica da EDP, explica que caso não houvesse previsão de chuva intensa, provavelmente a bombagem – processo pelo qual se volta a colocar água na albufeira, invertendo o sentido das turbinas – teria outro significado.
Numa pequena sala contígua ao sopé do paredão da barragem, situada perto de Penacova, José Franco fala das especificidades daquela infra-estrutura.
Desde logo – sublinha – foi feita para acautelar as situações de cheias na cidade de Coimbra. No entanto, a Aguieira é também uma das barragens nacionais com mais capacidade instalada de produção de energia hídrica (336 MWh).
Outra das particularidades desta obra de engenharia dos anos oitenta é que se trata de uma das cinco barragens que pratica a bombagem. Ou seja, que durante a noite, quando a energia é mais barata, em vez de a estar a produzir para a injectar na rede a utiliza apenas para sugar água da pequena albufeira que lhe sucede (a da Raiva, cujo paredão se situa cerca de 12 quilómetros mais à frente), voltando a colocá-la no seu próprio reservatório.
O processo até já nem é novo. O que é realmente inovador é o facto de a energia gasta naquela operação provir dos parques eólicos, cuja actividade, curiosamente, costuma ser mais significativa à noite, altura em que os ventos normalmente sopram com mais intensidade.
‘Tesouro’ hídrico subaproveitado
Durante o dia, quando a procura de electricidade é maior e o seu preço é mais elevado, a Aguieira produz energia eléctrica para vender. À noite, quando o consumo é muito baixo e há um excesso de produção por via das eólicas, aproveita-se o facto de ela ter um custo menor para se bombear a água para trás. Como diz Carlos Pimenta, especialista em questões energéticas, “põe-se o rio a andar ao contrário”. “Já que não se pode armazenar a energia, armazena-se a matéria-prima, que é a água, mesmo que já tenha sido utilizada no dia anterior”, explica António Eira Leitão, secretário-geral do Conselho Nacional da Água e director da Hidroerg, uma empresa independente presente nas mini-hídricas.
Miguel Barreto, director-geral de Geologia e Energia, garante que, no processo de bombagem se recupera 80% do custo dessa operação com a reutilização da água e que a perda é de apenas 20%. Este responsável refere ainda que estamos claramente perante uma alternativa a seguir, tanto mais agora que as eólicas começam a ganhar expressão em Portugal, no domínio das energias alternativas: “Se temos vento que nos dá energia a baixo custo e se, com ela, temos a possibilidade de reutilizar a água dos rios para a produção de mais energia, que pode ser vendida nas horas de ponta, então não podemos desperdiçar este nosso verdadeiro ‘tesouro’ hídrico que quando cai do céu se limita a correr para o mar. Temos que o trabalhar tanto quando possível”.
José Franco vai ainda mais longe e não tem dúvidas em afirmar que estamos na presença de um casamento perfeito entre aqueles dois modos de produção de energia. Ou, por outro lado, sugere ainda que “as hídricas são uma espécie de abono de família das eólicas”. O seu colega António Castro, administrador da EDP Produção, acrescenta que “se à noite havia vento e não havia consumo, só tínhamos duas alternativas: ou desligávamos as eólicas ou as centrais térmicas. Como estas levam horas a retomar a produção, não se desligam. Assim sendo, tínhamos que arranjar uma solução para consumir a energia das eólicas. A solução está encontrada. Ou seja, servem para complementar o funcionamento das hídricas através da bombagem e encaixam-se na perfeição”.
Vítor Andrade in Caderno de Economia, Expresso, 25 de Novembro de 2005

domingo, 19 de novembro de 2006

Hitachi e GE juntas na energia nuclear

A japonesa Hitachi e a General Electric estabeleceram uma parceria para a construção e manutenção de centrais de produção de energia nuclear no Japão e nos Estados Unidos. A Hitachi estima que serão construídas cerca de 100 destas centrais nos próximos 20 anos.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Nuclear é fixe?

A energia nuclear é uma das principais formas de produção de energia eléctrica a nível europeu. Segundo dados da Agência Europeia de Energia Atómica, a França produz 80% da sua electricidade através de energia atómica. Outros países europeus, como por exemplo a Grã-Bretanha, iniciou a discussão pública sobre a temática do nuclear e os seus benefícios económicos, tendo em conta os recursos naturais de cada país.
Embora a lógica do crescimento económico esteja patente, apenas três países europeus decidiram recentemente construir novas centrais nucleares, entre os quais a França, Finlândia e Roménia.
Durante um encontro em Bruxelas, o ministro das Finanças francês, Thierry Breton, explicou a visão de Paris sobre o que deve ser o futuro da política energética na União Europeia. De acordo com ele, a política energética europeia deveria levar em consideração "o crescente aumento da tensão em todo o mundo na situação entre fontes e procura de petróleo e gás, e mudanças climáticas", afirmou. "Manter a contribuição da energia nuclear no menu energético europeu e preservar a posição tecnológica e industrial europeias neste campo, são questões de importância estratégica para a União Europeia", disse.
Estados Unidos, Japão e China, relançaram ou anunciaram a construção de novas centrais nucleares, numa posição clara de favorecimento da energia nuclear face ao uso dos combustíveis fósseis para produção de energia.
A outra solução, as energias renováveis não constituem por si só, uma alternativa energética ao nuclear porque têm a sua disponibilidade sujeita a factores não controláveis economicamente (vento, sol, albufeiras, etc.) pelo que não poderiam substituir as restantes fontes de produção.
No meio desta discussão, sempre louvável, podemos apontar diversos modelos energéticos que poderão surgir num futuro próximo, entre os quais:
  • Nuclear + Renovável;
  • Fóssil + Renovável;
  • Nuclear para hidrogénio + Renovável;
De salientar imediatamente o uso da energia renovável em todos os futuros modelos energéticos. O desenvolvimento desta tecnologia pode ser suportado por um grupo emergente de investidores e empresas, que encontra ai um novo mercado, tendo em conta a crescente pressão das populações à defesa do ambiente e ao aumento do preço dos combustíveis fósseis.
O modelo fóssil + renovável é o modelo praticado pela maioria dos países. É um modelo sustentável a curto/médio prazo, visto que depende fortemente do preço dos combustíveis que têm sido inflacionados pelas disputas militares e pela sua escassez. Outro contra, serão os recentes estudos científicos, que provam a sua influência nas alterações climatéricas e destruição de habitats sensíveis, devido aos chamados “gases de estufa”.
Uma opção que começa agora a ser seriamente encarada como alternativa ao modelo vigente é a Nuclear para hidrogénio + Renováveis. Esta opção é mais abrangente do que as restantes porque propõe um modelo, não para a produção de electricidade, como também para os transportes terrestres. Uma central nuclear produziria a energia necessária à produção de hidrogénio, elemento esse q seria usado a nível local, quer em pilhas de combustível, quer em motores de combustão interna, sendo que a componente renovável seria um complemento para a produção de energia eléctrica.
Fonte:

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Faça parte do Sistema Eléctrico...

Iremos aqui propor uma solução de utilização da Energia Fotovoltaica em projectos de ligação à rede pública. A aposta nas instalações fotovoltaicas, está em linha com os objectivos traçados pela ratificação do Protocolo de Quioto e as metas impostas pelo programa nacional de produção eléctrica a partir da Energia Solar. Os Painéis Fotovoltaicos são semicondutores que convertem energia solar directamente em electricidade. Embora haja cerca de 30 tipos diferentes de dispositivos fotovoltaicos, existem três tecnologias principais de produção comercial: os monocristalinos, os policristalinos e os de sílicio amorfo.Os fotovoltaicos monocristalinos ou de cristal único são fabricados a partir de uma pastilha de silício de alta qualidade e, geralmente, são os mais eficientes na conversão da energia solar em electricidade. Os fotovoltaicos policristalinos são produzidos a partir de um silício multicristalino de qualidade inferior e são menos eficientes, mas tem o custo de produção menor. Já os fotovoltaicos de sílicio amorfo são fabricados em um processo diferente: são feitos de material semicondutor em um substracto tal como vidro ou alumínio. Os fotovoltaicos de sílicio amorfo são geralmente menores, mas tão eficientes quanto os outros, e mais baratos para produzir. Simulação de contracto para produzir e vender energia eléctrica "verde" à EDP.

  • Sistema de ligação à rede - 5kW
  • 30 módulos policristalinos de 160 W (cerca de 30m2)
  • Inversor de ligação
  • Aparelhos de medida e contagem
  • Quadro eléctrico
Estimativa de custos: Entre 25000 e 27000€ Remuneração por parte da EDP:
  • 0.44€ por kW/h (Sistema até 5kW
  • 0.32€ por kW/h (Sistema superior a 5kW)
Tendo em conta as condiçoes climatéricas estima-se que se produza cerca de 6500 kW num ano inteiro. Total de rendimento anual: Cerca de 2900 €

Novo RTIEBT

Foi publicado a 11 de Setembro de 2006 em diário da República, o novo regulamento denominado RTIEBT, Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão, que vem substituir o à muito desactualizado RSIUEE (Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica).
Este novo regulamento, definido no Decreto-Lei n.º 226/2005, de 28 de Dezembro, foi agora aprovado, e vem preencher uma lacuna identificada pela Comissão Europeia previstos no Decreto-Lei n.º 58/2000, de 18 de Abril, que transpôs para o direito interno a Directiva n.º 98/34/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Julho.
Fica em seguida o link: RTIEBT - 11/11/06

Barroso e o nuclear

O "Diario de notícias" organizou uma conferência para discutir a energia na Europa. Relevante, o facto de o presidente Durão Barroso (Presidente da Comissão Europeia, N.P.) escolher a ocasião para anunciar a "agenda" energética da União.
Para lá da importância crítica do sector para a Europa, a União Europeia é, a seguir aos Estados Unidos, o maior consumidor e importador de energia do mundo, sendo uma "âncora" para as economias "circundantes" da Rússia, Médio-Oriente e do Norte de África.
Uma "primeiríssima" sobre as linhas, metas e "pacote de Janeiro" a adoptar pela União desperta interesse para além da Europa.
A primeira surpresa resulta de a imprensa mundial ter dado mais relevo a estas linhas orientadoras do que os orgãos "indígenas".
Principais linhas orientadoras:
1- No plano estratégico da segurança, pôr a EU-25 a falar a "uma voz". Uma negociação estratégica com a vizinha Rússia - primeira potência energética - só faz sentido arvorando a bandeira do segundo mercado mundial importandor;
2- Quanto ao mercado e concorrência, a Comissão está insatisfeita e irá implementar o seu aprofundamento;
3- Sobre o terceiro pilar - a relação entre a energia e ambiente -, Durão Barroso, não por acaso, percurtiu quatro teclas, pela ordem seguinte:
- Empenho da Comissão com os compromissos de Kyoto;
- Reforço dos objectivos fixados no aproveitamento dos recursos renováveis, responsáveis por muitos postos de trabalho e exportações;
- Uso eficiente da energia, com fixação da meta de ganho de 20% até 2020, com poupança anual de 100 mil milhões de euros em importanções, e menos 780 milhões de toneladas de CO2 em emissões.
Depois, surge a "polémica" questão da referência ao nuclear, no contexto dos 50 anos da assinatura do Tratado Eurotom:
- O nuclear já não é tabu, o que já sabiamos...;
- "O nuclear é apoiado, na componente I&D, nomeadamente em matérias de segurança, solução para os resíduos, etc.", o que já sabiamos desde há 50 anos e continua uma constante dos programas de I, D&D que a comissão mantém há 30 anos;
- A Comissão, ao contrário da fixação de metas específicas para outras componentes da política energética, não estabelece qualquer objectivo ou emite opinião política relativa à opção de cada Estado-membro, remetendo-a para a esfera da subsidiariedade.
Foi este comentário - digo eu - desvalorizador, sobre o papel do nuclear na Europa, que fez "frufru" nos «média», numa leitura de apoio da Comissão digna do inesquecível inspector Get Smart, que foi para mim a segunda surpresa da cobertura mediática.
Moral da história, foi dita muita coisa importante sobre o futuro energético da Europa, entre elas, que ninguém conte com Bruxelas para ajudar a "impingir" centrais nucleares...
Nuno Ribeiro da Silva, in Caderno de Economia, Expresso, 11 de Novembro de 2006